Ainda quando um feto
bem menor que a espera
de alguém que tanto paquera
uma flor desabochar
já tinha o nome Dandára
pela raça e pela guerra
e o sonho que um dia ela
seja assim tão camarada
como foram grandes nomes
e outros que ainda vivem
ideias e passos firmes
em nome da liberdade.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Mal recomecei e já vou cair fora, né?
Nada disso, não é bem assim; só vou fazer uma viagem, depois eu volto. Por uns dois ou três meses essa bagaça vai continuar a mesma monotonia e sem-gracice de sempre. Daí eu chego e ponho ordem na casa! É uma promessa.

sábado, 13 de março de 2010

Puedo escribir los versos más tristes esta noche



Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Escribir, por ejemplo: "La noche está estrellada,
y tiritan, azules, los astros, a lo lejos."
El viento de la noche gira en el cielo y canta.
Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Yo la quise, y a veces ella también me quiso.
En las noches como ésta la tuve entre mis brazos.
La besé tantas veces bajo el cielo infinito.
Ella me quiso, a veces yo también la quería.
Cómo no haber amado sus grandes ojos fijos.
Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Pensar que no la tengo. Sentir que la he perdido.
Oír la noche inmensa, más inmensa sin ella.
Y el verso cae al alma como al pasto el rocío.
Qué importa que mi amor no pudiera guardarla.
La noche está estrellada y ella no está conmigo.
Eso es todo. A lo lejos alguien canta. A lo lejos.
Mi alma no se contenta con haberla perdido.
Como para acercarla mi mirada la busca.
Mi corazón la busca, y ella no está conmigo.
La misma noche que hace blanquear los mismos árboles.
Nosotros, los de entonces, ya no somos los mismos.
Ya no la quiero, es cierto, pero cuánto la quise.
Mi voz buscaba el viento para tocar su oído.
De otro. Será de otro. Como antes de mis besos.
Su voz, su cuerpo claro. Sus ojos infinitos.
Ya no la quiero, es cierto, pero tal vez la quiero.
Es tan corto el amor, y es tan largo el olvido.
Porque en noches como ésta la tuve entre mis brazos,
Mi alma no se contenta con haberla perdido.
Aunque éste sea el último dolor que ella me causa,
y éstos sean los últimos versos que yo le escribo.

Neruda

quarta-feira, 10 de março de 2010

É... hoje faz exatamente um ano que eu não posto nada nesse blog. Não que haja muito problema, visto que ninguém o lê, além da irmã Dalvina u.u
Mesmo assim, em consideração à minha única leitora, eu vou postar coisas bem legais com mais frequência, prometo.
Mas vê se me ajuda, hein! Que tal deixar uns comentários de vez em quando, só pra variar???
Gente (pff, eu sou muito otimista mesmo! Por acaso alguém lê meu blog?), eu fiz esse teste aí:
http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/testes/livro-nacional.shtml
Deu que eu sou "Morte e Vida Severina" do João Cabral de Melo Neto =D
Confiram um trechinho maravilhoso de mim (rsrsrsrs):

O meu nome é Severino,
não tenho outro de pia.
Como há muitos Severinos,
que é santo de romaria,
devem então me chamar
Severino de Maria;
como há muitos Severinos
com mães chamadas Maria,
fica sendo o da Maria
do finado Zacarias.
Mas isso ainda diz pouco:
há muitos na freguesia,
por causa de um coronel
que se chamou Zacarias
e que foi o mais antigo
senhor desta sesmaria.
Como então dizer quem fala
ora a Vossas Senhorias?
Vejamos: é o Severino
da Maria do Zacarias,
lá da serra da Costela,
limites da Paraíba...

Tem muito mais, é lógico; mas isso é só pra dar um gosto do que é essa coisa louca de linda do João Cabral de Melo Neto.
Ah, e se alguém no mundo ler isso aqui e quiser fazer o teste, deixa depois um comentário dizendo qual foi o resultado, tá? Valeu.